O escafoide é o principal osso da mão. Ele exerce um papel muito importante na biomecânica do punho, funcionando como um elo de conexão entre as duas fileiras de ossos da mão.
Por ser intensamente solicitado em todos os movimentos do punho, ele é o osso mais frequentemente fraturado nessa região. O mecanismo de trauma mais comum é uma queda sobre o punho em hiperextensão e o diagnóstico é baseado no exame físico e exames de imagem como RX, Tomografia Computadorizada e Ressonância Magnética.
Devido às suas peculiaridades no que diz respeito a vascularização (retrógrada), formato e a superfície de cartilagem que o envolve (80%), sua união após uma fratura é mais prolongada. A incidência de não-união também é mais alta quando comparada a outros ossos do corpo.
As fraturas sem desvio podem ser tratadas com imobilização por 8 a 20 semanas. No entanto, em pacientes muito ativos ou naqueles que não podem se submeter a um período prolongado de imobilização, a cirurgia é uma opção atraente.
Na maioria das fraturas agudas, sem desvio ou com desvio pequeno, a cirurgia é minimamente invasiva, através da fixação percutânea do escafóide com parafuso canulado. Após a cirurgia o paciente permanece imobilizado com uma órtese removível por 2 a 4 semanas, iniciando sua reabilitação mais precocemente.
Um comentário:
Bom dia, você passou por essa cirurgia?
Postar um comentário