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domingo, 21 de agosto de 2011

Gonorréia

A gonorréia é também conhecida pelos nomes: blenorragia, uretrite gonocócica, esquentamento, corrimento, escorrimento e pingadeira. É uma doença causada pela bactéria Neisseria gonorrhoeae, que afeta, principalmente, a uretra, tanto de homens quanto de mulheres. 


Como é uma DST (doença sexualmente transmissível), a prática sexual desprevenida - inclusive anal e oral - é uma forma de transmissão. Assim, ânus e faringe podem, também, se comprometer. A probabilidade de contaminação após o relacionamento com um parceiro doente é de 90%. Bebês correm o risco de serem infectados por suas mães, no momento do parto, apresentando danos oculares. Algumas mulheres podem ter a doença sem, no entanto, apresentarem sintomas. Estes aparecem aproximadamente dez dias após o contato. Nestas, dores na região inferior do abdome, hemorragia e dor ao urinar podem aparecer. Nos homens, inflamação, incômodo ao urinar e secreção com pus – características semelhantes às que ocorrem quando há infecção anal. Ínguas na região da virilha podem aparecer. Raramente, a bactéria se dissemina pela circulação sanguínea. Tal fato pode desencadear danos à epiderme, articulações, cérebro, faringe, olhos e válvulas cardíacas. diagnóstico é feito pela análise do histórico do paciente e exame da secreção. O tratamento é feito com o uso de antibióticos, geralmente em dose única. A penicilina deixou de ser utilizada em razão da grande resistência que as bactérias adquiriram a ela. No caso da gonorréia ocular, chamada conjuntivite gonocócica, é acrescido o uso de colírios de nitrato de prata. Muitos postos de saúde distribuem as medicações gratuitamente. Relações sexuais e bebidas alcoólicas devem ser evitadas neste período e por mais uma semana após o tratamento. Os parceiros de pessoas infectadas devem, também, se consultar, a fim de verificar se houve contágio. Não tratada de forma correta, pode causar infecção dos órgãos do sistema genital, com condições de originar esterilidade. O uso da camisinha (ou abstinência sexual) e o pré-natal são as únicas formas de evitar a gonorréia.



Os vírus bacteriófagos



    Os bacteriófagos podem ser vírus de DNA ou de RNA que infectam somente organismos procariotos. São formados apenas pelo nucleocapsídeo, não existindo formas envelopadas. Os mais estudados são os que infectam a bactéria intestinal Escherichia coli, conhecida como fagos T. Estes são constituídos por uma cápsula protéica bastante complexa, que apresenta uma região denominada cabeça, com formato poligonal, envolvendo uma molécula de DNA, e uma região denominada cauda, com formato cilíndrico, contendo, em sua extremidade livre, fibras protéicas.
    A reprodução ou replicação dos bacteriófagos, assim como os demais vírus, ocorre somente no interior de uma célula hospedeira.
     Existem basicamente dois tipos de ciclos reprodutivos: o ciclo lítico e o ciclo lisogênico. Esses dois ciclos iniciam com o fago T aderindo à superfície da célula bacteriana através das fibras protéicas da cauda. Esta contrai-se, impelindo a parte central, tubular, para dentro da célula, à semelhança, de uma microsseringa. O DNA do vírus é, então, injetado fora da célula a cápsula protéica vazia. A partir desse momento, começa a diferenciação entre ciclo lítico e ciclo lisogênico.
     No ciclo lítico, o vírus invade a bactéria, onde as funções normais desta são interrompidas na presença de ácido nucléico do vírus (DNA ou RNA). Esse, ao mesmo tempo em que é replicado, comanda a síntese das proteínas que comporão o capsídeo. Os capsídeos organizam-se e envolvem as moléculas de ácido nucléico. São produzidos, então novos vírus. Ocorre a lise, ou seja, a célula infectada rompe-se e os novos bacteriófagos são liberados. Sintomas causados por um vírus que se reproduz através desta maneira, em um organismo multicelular aparecem imediatamente. Nesse ciclo, os vírus utilizam o equipamento bioquímico(Ribossomo)da célula para fabricar sua proteína (Capsídeo).


    No ciclo lisogênico, o vírus invade a bactéria ou a célula hospedeira, onde o DNA viral incorpora-se ao DNA da célula infectada. Isto é, o DNA viral torna-se parte do DNA da célula infectada. Uma vez infectada, a célula continua suas operações normais, como reprodução e ciclo celular. Durante o processo de divisão celular, o material genético da célula, juntamente com o material genético do vírus que foi incorporado, sofrem duplicação e em seguida são divididos equitativamente entre as células-filhas. Assim, uma vez infectada, uma célula começará a transmitir o vírus sempre que passar por mitose e todas as células estarão infectadas também. Sintomas causados por um vírus que se reproduz através desta maneira, em um organismo multicelular podem demorar a aparecer. Doenças causadas por vírus lisogênico tendem a ser incuráveis. Alguns exemplos incluem a AIDS e herpes.

    Sob determinadas condições, naturais e artificiais (tais como radiações ultravioleta, raios X ou certos agentes químicas), uma bactéria lisogênica pode transformar-se em não-lisogênica e iniciar o ciclo lítico.

O que são varizes?



O que são varizes?

      Varizes, ou veias varicosas, são veias dilatadas, alongadas e tortuosas. Além de serem prejudiciais à estética, as varizes podem causar dor, cansaço e sensação de peso nas pernas. As varizes aparecem mais comumente nas pernas, porém podem ocorrer em outras partes do corpo. Veias são vasos sanguíneos que carregam sangue dos tecidos do corpo ao coração. Elas têm válvulas que ajudam o sangue a fluir em direção ao coração. Quando essas válvulas não funcionam corretamente, o sangue retorna e forma poças nas veias. Isso então faz as veias incharem e forma as varizes. Geralmente as varizes não causam problemas médicos. Porém, ocasionalmente podem requerer tratamento para dor, problemas de pele, coágulos sanguíneos ou outras complicações. Pessoas muitas vezes fazem tratamento para varizes por razões cosméticas.

      Devemos lembrar que as varizes são um problema crônico, dependente de tendência hereditária, e esta tendência acompanhará o paciente por toda a vida. Não podemos falar em cura para varizes, mas sim em controle. Utilizando a abordagem do Tratamento Continuado para Varizes, podemos prometer que as varizes primárias não serão um problema nem estético nem de saúde para o paciente. Existem algumas medidas preventivas que podem ser utilizadas para minorar a tendência a ter varizes. Descreveremos a seguir estas medidas e procurando explicar como agem.

O que causa as varizes?

Para que o sangue possa voltar ao coração, as veias possuem válvulas venosas que impedem seu refluxo. Caso essas pequenas válvulas falhem, o sangue reflui e causa a dilatação das veias devido ao aumento do volume de sanguíneo. As varizes aparecem com mais freqüência nos membros inferiores: pés, pernas e coxas.
    Meias elásticas: são o principal meio preventivo. Elas agem desviando, através das veias comunicantes, o sangue das veias superficiais, onde as varizes se formam, para as veias profundas, onde não existem varizes. As pessoas com tendência hereditária importante e as que por motivos profissionais ficam muito tempo em pé ou sentadas devem usar este tipo de meia. Estas meias medicinais, de indicação aparentemente simples, devem, no entanto, ser receitadas por um especialista. O seu uso deve ser relacionado à doença apresentada por cada pessoa e encontramos muitos erros no uso de meias medicinais sem orientação médica.
Evitar o Sol e o Calor: O sol, sauna, banhos muito quentes e demorados provocam o aquecimento da pele e a passagem de uma maior quantidade de sangue pelos vasos da pele. Se uma maior quantidade de sangue passa pelos vasos superficiais eles se acomodam a essa situação e se dilatam sendo um fator que favorece o aparecimento de vasinhos nas pessoas que são predispostas.
     Evitar sauna, evitar banhos muito quentes e demorados, evitar exposição ao sol da praia são medidas úteis. Quando estiver exposto ao calor da praia ou da piscina deve-se ter o cuidado de entrar na água a cada 15 ou 20 minutos para evitar que a perna fique muito quente. Deve-se evitar banho de sol e nunca passar das 10 horas da manhã, horário em que os raios térmicos prejudiciais passam a ser mais freqüentes.
  • Evitar o excesso de peso: O excesso de peso sobrecarrega a circulação e provoca o aparecimento de varizes. Ter bons hábitos alimentares é saudável para todo o corpo. O excesso de peso também provoca celulite que está associada as microvarizes e telangiectasias (vasinhos).
  • Fazer exercícios: Os exercícios melhoram a força muscular da perna e, portanto melhoram a circulação de retorno. Os melhores são andar, correr e nadar.
  • Evitar o uso de anticoncepcionais hormonais: Os hormônios femininos (pílulas, tratamento de menopausa, reposição hormonal) retêm líquidos e aumentam a pressão dentro das veias, também amolecem as paredes dos vasos e são uns dos principais fatores desencadeantes de varizes.
  • Evitar ficar sentado ou em pé por muito tempo: Como já visto, As varizes surgem quando se está em pé ou sentado e não aparecem quando se está deitado ou em movimento. Quando por motivos profissionais ou sociais for necessário ficar muito tempo parado, sentado ou em pé (no trabalho, em festas, em viagens longas), devemos movimentar os pés, como se estivéssemos acelerando um carro. Este movimento do tornozelo, chamado de dorso-flexão, faz a musculatura da panturrilha se contrair ritmicamente, colocando em ação o "coração periférico", o que faz a circulação funcionar e evita varizes.
  •  A gravidez, palco de grandes mudanças hormonais e também de grande acréscimo na quantidade de sangue que circula pelo organismo, acarreta um aumento de pressão sobre as veias provocando seu alargamento, o que pode evoluir para a formação de varizes. Normalmente esse tipo de varizes apresenta regressão natural após o parto.
  •  A obesidade aumenta a pressão sobre as pernas e enfraquece as válvulas venosas, favorecendo a ocorrência de varizes.

      Varizes de membros inferiores é um problema muito freqüente, que atinge a maioria das mulheres e a muitos homens também. Talvez seja uma das doenças, que embora freqüente, seja das mais desconhecidas pelas pessoas.
       Dores frequentes  nas pernas, câimbras, sensação de cansaço ou inchaço após permanecer um período em pé ou sentada, podem ser sinais de veias doentes ( varizes ).
Varizes ocorrem na região das pernas e pés em virtude da  pressão exercida sobre as mesmas quando estamos em pé.
Fatores de risco para varizes
Os fatores de risco para varizes incluem:
* Genética. Ter membro da família com varizes pode elevar o risco. Aproximadamente metade das pessoas com varizes têm membros da família que também possuem veias varicosas.
* Idade. O envelhecimento normal pode enfraquecer as válvulas das veias e provocar varizes.
* Sexo. Mulheres são 2 a 3 vezes mais propensas a desenvolver varizes do que homens.
* Gravidez. Durante a gravidez o crescimento do feto eleva a pressão nas veias das pernas. As varizes que ocorrem durante a gravidez costumam melhorar em 3 a 12 meses depois do parto.
* Obesidade e sobrepeso. Ter peso extra no corpo pode colocar pressão adicional nas veias.
* Ficar em pé ou sentado com as pernas cruzadas ou curvadas por tempo prolongado. Quando fica-se de pé ou sentado com as pernas cruzadas ou curvadas, as veias têm que trabalhar mais para bombear o sangue ao coração.
Como é o tratamento para varizes?
O tratamento de micro-varizes é feito pela escleroterapia  (secar as varizes). Já no caso de varizes maiores a cirurgia é indicada. 
Porém, pessoas com varizes geralmente precisam apenas de medidas de cuidados próprios, como fazer certos exercícios para pernas, usar meias de compressão e evitar ficar em pé ou sentadas por muito tempo.

Menstruação e TPM.

                                                               


Introdução 

A menstruação é um fluxo de sangue que é liberado pelo revestimento interno do útero dos seres humanos e também pela maioria dos primatas. Seu ciclo geralmente é de 28 dias entre as mulheres, ocorrendo de forma contínua a menos que seja interrompido por uma gestação ou pela menopausa.

Início 
Ela se inicia na puberdade, mais comumente entre a faixa etária dos 10 aos 17 anos. A primeira menstruação é chamada de menarca, a partir deste momento, o corpo feminino já se torna capaz de gerar outra vida.

Alguns cientistas já se questionaram sobre o porquê do endométrio (revestimento interno do útero, composto por tecido ricamente vascularizado) não permanecer dentro do útero e se regenerar como ocorre com outras partes do corpo, como por exemplo, a pele e o sistema digestório. Uma das teorias que respondem esta questão, explica que a menstruação é a defesa do organismo feminino contra a invasão de microorganismos que entram no útero junto com os espermatozóides.

O Ciclo Menstrual

No início de cada ciclo, o útero se reveste internamente por um tecido ricamente vascularizado (o endométrio), preparando-se para receber o embrião que ali se desenvolverá durante todo o período de gestação.

No caso do óvulo ser fecundado pelo esperma, ocorrerá a gravidez, sendo cessada a menstruação durante o período gestacional. Caso isso não ocorra, todo este tecido ricamente vascularizado será perdido através da menstruação. Normalmente este processo ocorrerá mensalmente até que ocorra uma gravidez , ou, até que a ovulação cesse com a chegada da menopausa.

Além dos dois fatores já citados acima (gestação e menopausa), o ciclo menstrual pode ser temporariamente interrompido por outros fatores como: desequilíbrio hormonal, subnutrição, algumas doenças orgânicas, ou, ainda, por distúrbios emocionais.

A menstruação é controlada pelo hipotálamo (parte do cérebro que controla o sistema nervoso) e pela glândula pituitária ou hipófise, responsável pela produção de hormônios importantes como o estrogênio (que estimula a formação do endométrio) e progesterona (que estimula a manutenção do endométrio, mantendo a gravidez).

Dismenorréia e TPM 

Muitas mulheres sofrem com sintomas doloridos e desagradáveis durante o período menstrual, como por exemplo, a dismenorréia (cólica menstrual) e a TPM (tensão pré-menstrual).

A dismenorréia ocorre pela contração uterina que resulta em espasmos. Acredita-se que estes são estimulados por um hormônio chamado prostaglandina (produzido na metade do ciclo). Como terapêutica, são usados contraceptivos orais e outros tipos de medicamentos capazes de reduzir a produção deste hormônio.

A TPM é um outro sintoma menstrual que também causa sofrimento em grande parte das mulheres. Seus sintomas mais conhecidos são algumas alterações comportamentais como aumento da irritabilidade, ansiedade, tensão, fadiga, depressão, excitação, tristeza, alteração do apetite, etc. Além dos sintomas comportamentais, a TPM também pode causar sintomas físicos como retenção de líquido, dores musculares, dores de cabeça, maior sensibilidade mamária, etc.

Você sabia?
A ausência do período menstrual é conhecida como amenorréia.

Qual o animal mais veloz do mundo?


Quando se fala no animal mais veloz do planeta, a resposta comum das pessoas é o guepardo, que chega a cerca de 115 km/h. Mas, na verdade, o animal que alcança a maior velocidade é o falcão-peregrino, uma ave de rapina capaz de atingir 320 km/h em um vôo. Na água, o rei da velocidade é o peixe-agulhão, com 110 kh/h.


O falcão-peregrino pode alcançar cerca de 320 km/h durante um mergulho para caçar. A espécie habita principalmente o Canadá e os Estados Unidos, mas esta ave de rapina também pode chegar ao Brasil em períodos migratórios.
Existem registros do animal em São Paulo, que se alimenta de outras aves, como pombos domésticos. Ele vive em grandes penhascos, mas para se ambientar com as cidades, acabou se adaptando a ninhos em prédios altos. Ele é um caçador solitário que, quando alcança sua presa, derruba-a com as garras e mata o animal com seu bico.
O falcão-peregrino pode ter entre 38 e 53 cm de comprimento e sua envergadura é capaz de atingir quase 2 m. Geralmente, as fêmeas são maiores e mais pesadas que os machos, podendo pesar até 1,5 kg. A espécie se reproduz uma vez por ano, colocando três ou quatro ovos de cada vez em um penhasco, sem fazer um ninho, diretamente sobre o solo. Os ovos são incubados pelo casal por cerca de um mês.
Mais veloz na terra
O animal terrestre mais veloz do mundo é o guepardo, também chamado de chita e parecido com o leopardo, que pode alcançar cerca de 115 km/h em poucos segundos. Sua velocidade pode variar de 0 a 72 km/h em apenas 2 s.

Diferente de todos os outros felinos, o guepardo tem uma unha retrátil que fica sempre exposta para ajudá-lo a não derrapar durante a corrida, semelhante às travas de uma chuteira de futebol. Além disso, ele tem uma musculatura adaptada para a alta velocidade, com uma cauda longa que o ajuda no equilíbrio do corpo.
Ameaçada de extinção, a espécie habita as savanas africanas e tem um pequeno grupo vivendo no Irã. Um guepardo adulto pode pesar entre 28 e 65 kg e chegar a um comprimento de até 2,5 m. O tamanho da cauda varia entre 1 m e 1,24 m. É um animal muito solitário, que se encontra com a fêmea somente na época de Mais veloz na água
Na água, o detentor da maior velocidade de que se tem notícia é o peixe-agulhão (também conhecido como marlin). Esta espécie pode alcançar até 110 km/h, o que lhe dá vantagem para escapar de seus predadores e capturar o seu alimento, formado por pequenos peixes.

Encontrado no Oceano Pacífico, o peixe-agulhão é um animal muito cobiçado pela pesca esportiva, assim como seus parentes próximos.