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quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Bebê de duas cabeças nasce no Pará

Médica diz que é cedo para falar do destino do bebê de duas cabeças

DIÁRIO ONLINE, DO PARÁ
Foto: Diário Online/J.R. Avelar
Bebê com duas cabeças chegou a Belém na tarde de ontem
Bebê com duas cabeças chegou a Belém na tarde de ontem
Durante entrevista coletiva no final da tarde de ontem (20), a médica obstetra Neila Dahás, da Santa Casa de Misericórdia, responsável pelo caso do bebê de duas cabeças, falou sobre o quadro clínico do recém nascido.
A médica explicou que ainda estão fazendo exames no bebê para saber quais riscos corre, mas afirmou que trata-se de dois bebês no corpo de um. A criança tem duas colunas vertebrais e cérebros diferentes, porém só um coração. "Acreditamos que se trata de um caso de gêmeos idênticos, mas que tiveram algum problema na divisão celular e por isso se desenvolveram parcialmente e em um mesmo corpo", explicou Dahás.
Ainda segundo a médica, uma das cabeças está ficando cianótica, começando a perder os sinais vitais e ficando roxa. Como ainda não se sabe ao certo a ligação entre os dois bebês, a médica afirmou que é cedo para prever o que poderá acontecer. A possibilidade de cirurgia, porém, foi descartada pela equipe médica da Santa Casa, mesmo admitindo o risco de uma das crianças ter morte cerebral.
O bebê de duas cabeças nasceu na madrugada de anteontem (19), no município de Anajás, no Marajó, chegou a Belém no início da tarde de ontem (20) e está sob os cuidados de pediatras da UTI Neonatal da Santa casa de Misericórdia do Pará. 
Segundo o médico obstetra José Brasil, que fez o parto, a mãe da criança fez o pré-natal, mas não se submeteu a exames de ultrassonografia durante a gestação. Ela tem 23 anos e mora no interior do Baixo Anajás, localidade do Timbó.
Mãe de três filhos, ela chegou ao Hospital Municipal no início da noite do dia 18 e, após alguns procedimentos, optou pela cirurgia de cesariana. “Caso não fosse feito este procedimento certamente a criança nasceria morta”, afirma o médico.
Segundo caso
Nesse ano, esse é o segundo caso registrado no Brasil. O primeiro aconteceu na zona rural de Ingá, em um sitio da Serra Verde, em Campina, na Paraíba. Uma mulher de 27 anos deu à luz uma criança com duas cabeças. O bebê, contudo, morreu horas depois do parto por falta de oxigênio em uma das cabeças. (DOL, com informações do Diário do Pará

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Resfriado


RESFRIADO
O QUE É?
É uma infecção simples do trato respiratório superior - acomete o nariz e a garganta, durando de poucos dias a poucas semanas (usualmente, menos de duas semanas). Neste tipo de infecção ocorre uma grande destruição do revestimento interno das vias respiratórias pelo vírus. As defesas do organismo do indivíduo afetado reagem, causando mais inflamação. Isso pode fazer com que bactérias que estejam nas vias respiratórias se aproveitem da situação, produzindo muco (catarro) purulento que pode ser expelido pelo nariz ou pela boca. Isto explica porque, em alguns casos, um simples resfriado por vírus pode levar uma pessoa a desenvolver uma pneumonia por bactérias.
O resfriado termina quando o revestimento interno lesado se regenera e, então, a infecção está resolvida.
Cinco famílias diferentes de vírus podem causar os resfriados. O vírus mais frequentemente envolvido é o rinovírus. Devido a grande variedade de vírus, não existem ainda vacinas para proteger as pessoas destas viroses.
Os resfriados são frequentes e estão entre as principais causas de falta ao trabalho. Os adultos, em média, têm de dois a quatro resfriados ao ano, e as crianças (especialmente os pré-escolares) de cinco a nove. Estas infecções são ainda mais frequentes nas creches. Apesar dos resfriados não terem tratamento específico, eles são auto-limitados. Independentemente de usar medicações ou não, dentro de poucos dias as pessoas melhoram. Após três a quatro dias, o resfriado deve melhorar, embora alguns sintomas possam persistir até duas semanas. Caso dure mais que isso, é importante a realização de uma consulta médica para investigar a possibilidade de que uma infecção bacteriana possa ter surgido após o resfriado – pneumonia, laringite (inflamação das cordas vocais), sinusite ou otite.
COMO SE ADQUIRE?
Para uma pessoa pegar um resfriado, é necessário que o vírus entre em contato com o revestimento interno do nariz. As viroses que chegam até os olhos ou boca também podem se estender até o nariz. Em alguns casos, a pessoa pode infectar-se pelo vírus através de outra. Uma pessoa resfriada, ao espirrar, espalha gotículas no ar com muco e vírus. Uma segunda pessoa, ao respirar este ar contaminado, faz com que o vírus entre em contato com o nariz e acaba desenvolvendo a doença. Contudo, a via mais comum de transmissão destas viroses é pelo contato direto. Por exemplo: uma criança resfriada toca no seu rosto, espalhando um pouco de muco (catarro) e partículas de vírus pelos seus dedos. Ao dar a mão à sua mãe, transfere vírus para sua pele. A mãe, ao tocar no seu próprio rosto, com a mão contaminada, pega o resfriado. Esta mesma transferência de vírus pode ocorrer através de objetos. Uma pessoa resfriada que coloca a mão no nariz e depois num copo, transfere os vírus para o copo. Outra pessoa, ao utilizar o copo, leva os vírus para a sua mão e, levando até seu rosto, adquire o resfriado.
Não existem evidências de que o resfriamento do corpo possa levar uma pessoa a desenvolver um resfriado. Contudo, o estresse emocional, a fadiga e outros fatores que diminuem os mecanismos de defesa (imunidade) do organismo podem facilitar o surgimento da doença.
O QUE SE SENTE?
Normalmente, os sintomas surgem de 1 a 3 dias após a pessoa entrar em contato com o vírus, e podem durar até uma semana, na maioria dos casos. Dentre os sintomas, destacamos: 
 
Nariz com secreção (coriza) intensa – como água nos primeiros dias. Mais adiante, pode tornar-se espessa e amarelada;
Obstrução do nariz dificultando a respiração, espirros, tosse e garganta inflamada (dolorosa);
Diminuição do olfato e da gustação;
Voz “anasalada” (voz da pessoa que está com o nariz entupido);
Rouquidão;
Adultos podem ter febre baixa, enquanto as crianças podem ter febre alta;
Dores pelo corpo;
Dor de cabeça;
Febre (pode ocorrer em crianças). Incomum em adultos.
COMO O MÉDICO FAZ O DIAGNÓSTICO?
O diagnóstico médico é feito através da conversa deste com seu paciente, associado ao exame do paciente. Não são necessários exames complementares – exceto naqueles casos em que paira alguma dúvida em relação ao diagnóstico. Neste caso, exames de sangue, exames de imagem, como a radiografia, e exames para pesquisa de germes na secreção nasal, por exemplo, poderão ser utilizados. Exames para detecção dos vírus causadores do resfriado também podem ser feitos.
Devemos lembrar que resfriado não é gripe. A gripe é uma infecção respiratória mais séria causada pelo vírus influenza.
COMO SE TRATA?
Não há tratamento para o combate do vírus causador da doença.
A orientação dada pelo médico visa atenuar os sintomas da doença e dar condições adequadas para que o organismo da pessoa afetada logo se recupere.
Para isso, é importante que a pessoa tome bastante líquido, como água e sucos, uma vez que a boa hidratação previne o ressecamento do nariz e da garganta, facilitando a eliminação das secreções contaminadas. Gargarejos com água morna e salgada várias vezes por dia ou tomar água morna com limão e mel pode ajudar a diminuir a irritação da garganta e aliviar a tosse.
Para ajudar no alívio dos sintomas do nariz, pode-se usar gotas salinas nasais. O fumo pode piorar a irritação da garganta e a tosse.
Para ajudar no alívio dos sintomas do nariz, pode-se usar spray nasal de oximetazolina (ou similar) em adultos ou gotas salinas nasais para adultos ou crianças. O fumo pode piorar a irritação da garganta e a tosse. Dentre os medicamentos para aliviar os sintomas, utiliza-se o acetaminofen ou algum antiinflamatório, como o ibuprofeno, que podem aliviar a dor. Devemos lembrar que o uso de antiinflamatórios para pacientes asmáticos ou com doenças como gastrite ou úlcera péptica deve ser desencorajado. Já para a congestão ou corrimento do nariz e para a tosse, existem medicamentos combinados que funcionam muito bem. Bebidas quentes (como sopas) e alimentos temperados podem ajudar a aliviar a irritação na garganta ou a tosse. Dentro da medicina alternativa, o mentol também é utilizado para dar uma sensação de alívio da congestão do nariz. Também o zinco pode ser utilizado com o intuito de encurtar o tempo de doença. Os homeopatas também podem fazer uso de outras substâncias para ajudar no controle dos sintomas da doença.
COMO SE PREVINE?
Como muitos vírus diferentes podem causar resfriados, ainda não se desenvolveram vacinas eficazes.
É quase impossível não pegar um resfriado. Mas existem algumas atitudes que podem diminuir este risco. Dentre estes cuidados, estão: 
 
Lavar freqüentemente as mãos e ensinar para as crianças a sua importância;
Se possível, evitar contatos íntimos com pessoas resfriadas;
Sempre lavar as mãos após contato com a pele de pessoas resfriadas ou com objetos tocados por estes;
Manter seus dedos longe dos seus olhos e nariz;
Não compartilhar mesmo copo com outras pessoas;
Manter limpos a cozinha e o banheiro, especialmente quando alguma pessoa da casa está resfriada.
Para que a doença não se dissemine é importante que a pessoa resfriada: 
 
Cubra o nariz e a boca com um lenço ao tossir ou espirrar;
Lave suas mãos após tossir ou espirrar;
Se possível, ficar longe de outras pessoas nos primeiros três dias da doença, quando o contágio é maior.
Verdades e mentiras em relação ao resfriado: 
 
Grandes doses de vitamina C não previnem nem curam resfriados. Contudo, podem ajudar
O uso de casacões no frio ajuda a prevenir o aparecimento de pneumonias, mas não gripes ou resfriados;
Trabalhar ou ir à escola resfriado provavelmente não prolonga a doença, mas certamente coloca outras pessoas em risco;
Uma canja quente é uma boa fonte de líquidos no tratamento, mas não tem efeitos curativos.
O alho pode ajudar na prevenção desta doença.

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

AIDS - Síndrome da imunodeficiência adquirida



O que é HIV e AIDS?

HIV é a abreviação usada para o vírus humano da imunodeficiência. HIV é o vírus que causa AIDS (síndrome da imunodeficiência adquirida), uma doença mortal.

HIV ataca o sistema imunológico do corpo. Normalmente, o sistema imunológico produz células de sangue e anticorpos que atacam vírus e bactérias. As células que atacam a infecção são chamadas linfócitos T. Meses ou anos após a pessoa ser infectada com HIV, o vírus destrói os linfócitos T.

Quando as células T são destruídas, o sistema imunológico não pode defender por muito tempo o corpo contra doenças e tumores. Várias infecções chamadas de infecções oportunistas se desenvolvem. Elas são chamadas desta maneira porque tiram proveito do da fraqueza do sistema imunológico. Estas infecções normalmente não causariam problemas graves ou fatais.

No entanto, devido à AIDS, estas infecções eventualmente causam a morte porque o corpo não consegue defender-se, e acaba por ser atacado por infecções oportunistas e/ou por tumores.

Como isto ocorre?

O vírus da AIDS não se espalha pelo ar, pela comida, ou por contato social casual como um aperto de mão ou abraço. É transmitido somente por contato direto e/ou troca de sangue ou fluidos corporais de uma pessoa infectada com os de outra pessoa. Esta mistura pode ocorrer:

- durante atividade sexual sem proteção
- ao dividir agulhas
- através de mãe infectada com HIV
- transfusão de sangue

Os seguintes grupos tem um alto risco de infecção do HIV e possivelmente podem desenvolver AIDS:

- homens homossexuais ativos
- homens bissexuais e seus parceiros
- usuários de drogas intravenosas e seus parceiros sexuais
- pessoas que dividem agulhas(para uso de drogas, tatuagens, ou aplicação de piercing)
- heterossexuais com mais de um parceiro sexual
- pessoas que receberam transfusões de sangue ou produtos de sangue, especialmente aqueles que receberam transfusões de emergência de sangue não examinado e pessoas que receberam transfusões em países onde o sangue não é rigorosamente examinado.
- pessoas que tem relação sexual com imigrantes de áreas com muitos casos de AIDS (como Haiti e África Central)
- pessoas que tiveram relações com parceiros infectados com HIV
- bebês que nasceram de mães infectadas com HIV

Quais são os sintomas?

Os sintomas da infecção por HIV (AIDS) são normalmente sintomas de doenças que atacam o corpo por causa do enfraquecimento do sistema imunológico:

- febre que dura de dias a um mês, sem nenhuma outra doença presente e sem outra causa aparente
- períodos prolongados de calafrios e suores
- fadiga crônica e interminável
- perda de peso e apetite, especialmente perda de mais de 10% do peso corporal, sem nenhuma doença ou condição presente
- dor crônica dos músculos e juntas sem nenhuma razão
- dor de garganta persistente sem explicação
- inchaço dos nódulos linfáticos prolongado e sem explicação
- diarréia, especialmente se durar mais que um mês e sem nenhuma outra doença presente
- infecções reincidentes, graves de fermentação na boca ou vagina mesmo com tratamento apropriado
- herpes que duram mais que 4 semanas

As doenças oportunistas que mais freqüentemente atacam alguém com AIDS incluem SARCOMA, pneumonia, tuberculose, meningite, e herpes.

Como é diagnosticado?

O teste ELISA é o primeiro exame de sangue feito para verificar se a pessoa está infectada com HIV. Se este teste der positivo, outro teste mais específico, normalmente teste WESTERN BLOT, é feito para confirmar os resultados.

Uma vez confirmado os resultados dos exames HIV, você deve passar por um exame médico no qual será questionado sobre seu passado médico e sintomas, caso haja.

O médico fará exame físico completo e procurará saber seus hábitos sexuais, padrões de comportamento, como uso de drogas injetáveis, transfusões sangüíneas, ou se possui histórico de doenças sexualmente transmissíveis.

Os resultados dos exames físicos e laboratoriais darão a seu médico a linha base de comparação para saber se desenvolverá sintomas mais tarde. Também é necessário proteger-se de certas infecções, como a tuberculose (TB), sífilis e hepatite B, que podem fazer com que piore rapidamente ou camufle um sério risco para os outros. Mulheres HIV positivo devem fazer um exame de Papa Nicolau (Pap Smear) de acordo com o cronograma recomendado por seu médico (normalmente a cada 6 a 12 meses).

Como proceder o tratamento?

Seu tratamento inclui:

- Testes laboratoriais para verificar o funcionamento do sistema imunológico, a quantidade de HIV presente no sangue e para constatar a provável presença de infecções ou outros problemas médicos.
- Tratamento antiviral, como as drogas zivodine (também chamado ZDV ou AZT), didanosine (ddi),lamivudine(3 TC), e nunca inibidores protease.
- Exames dentários regulares por que pessoas que são HIV positivo tem um alto índice de anormalidade bucal, incluindo doença da gengiva.
- Tratamentos preventivos para doenças como:
- Pneumocystis carinil pneumonia (PCP)
- tuberculose
- toxaplasmose(evite carne crua e caixas de areia de gatos)
- tétano
- hepatite B
- pneumococcus
- resfriados
- tratamentos para infecções oportunistas e tumores a medida que se desenvolvem.

A contagem do linfócito CD4 é um teste laboratorial muito importante. As células CD4 são do tipo glóbulos brancos. Eles são os melhores indicadores de como está funcionando o sistema imunológico da pessoa HIV positivo. Se a primeira contagem das células CD4 é maior que 60 por microlitro de sangue, o teste deve ser repetido a cada 6 meses.

O teste de carga viral mede a quantidade de HIV no seu sangue. Níveis acima de 10.000 viral copies por mililitro de sangue são considerados alto e normalmente requerem tratamento imediato.

A contagem CD4 e o teste de carga viral são os critérios mais comuns para decidir quando começar o tratamento com as drogas anti-vírus e anti-pneumonia Zivodine 9AZT0 que é prescrito quando a contagem do CD4 cai abaixo de 500 ou a carga viral é maior que 10.000. AZT é ainda a droga mais administrada na maioria dos casos. Seu médico pode prescrever didanosine(ddi) ou dideoxycytidine (ddc). Também é comum começar o tratamento com duas ou mais drogas, como AZT e lamivudine (3TC).

Drogas como AZT, ddi, e os novos inibidores de protease são muitas vezes prescritos para pessoas em ambos estágios (inicial ou avançado) da infecção HIV pois podem retardar o começo da doença, embora não promova a cura. Muitas outras drogas e combinações de drogas têm sido prescritas ou investigadas.

O tratamento com drogas para prevenir Pneumocystis carinil deve ser iniciado quando a contagem do CD4 é menor que 200. Pode ser iniciado antes, se tiver histórico de PCP anterior.

Problema de visão são muitas vezes indicadores de infecção oportunistas em indivíduos HIV positivo. Diga ao médico imediatamente se apresentar sintomas tais como visão embaralhada ou perda parcial da visão.

Procure fazer o tratamento em clínica que utilize a concepção gerencial no cuidado dos casos. Esta aproximação enfatiza o cuidado de equipe coordenado por um gerente de casos. O gerente ajuda na comunicação com todos que estão envolvidos no tratamento. Outras vantagens incluem:

- Cuidado médico atualizado será disponibilizado.
- Tratamento de ambos aspectos: médico e social.
- Ajuda de recursos locais (médico, social, financeiro).

Em quanto tempo aparecerão os primeiros efeitos?

Os efeitos completos da AIDS podem não aparecer em 5 ou 10 anos após ter sido infectado com o vírus. AIDS é uma doença fatal, no entanto a expectativa de vida tem aumentado com o contínuo desenvolvimento dos novos tratamentos.

Cuidados que devem ser tomados?

Pergunte a qualquer novo parceiro sexual sobre a vida sexual dele ou dela. Homens homossexuais e bissexuais devem tomar cuidado e praticar o sexo seguro. Usar preservativo, e procurar fazer o teste de HIV.

Se tiver comportamento de risco, mas em seus exames obteve resultados negativos para presença de HIV, vá ao médico regularmente.

Se você é soropositivo:

- discuta com seu médico sobre o tratamento
- Certifique-se de que seu médico mantém-se atualizado a respeito de novos tratamentos disponíveis.
- Procure seu médico quando tiver um novo ou persistente sintoma.
- Sempre que notar uma mudança nas funções do corpo que causem preocupação, discuta a respeito com seu médico.
- Entre em contato com instituições locais de suporte a AIDS. Seu médico deve ser capaz de ajudá-lo a encontrar uma.

Como pode ser feita a prevenção da contaminação do vírus HIV?

Se você é soro positivo, deve:

- praticar sexo seguro: evite dividir secreções sexuais e sangue de qualquer maneira.
- Peça para seus parceiros sexuais fazerem o teste do HIV
- diga ao seu médico que você é soro positivo

Acrescentando:

- Não divida agulhas para o uso de drogas, tatuagens, ou aplicação de piercings corporais
- Evite engravidar
- Não doe sangue, plasma, sêmen, ou partes do corpo.

Como manter-se atualizado a respeito dos tratamentos para infecção do HIV?

As pesquisas continuam aumentando o conhecimento do vírus da imunodeficiência humana. Como resultado disso, tratamentos recomendados têm mudado muitas vezes. Estar a par destas mudanças pode ser difícil e frustrante. Você pode procurar manter-se atualizado com a ajuda do seu médico que deverá sempre estar a par das mudanças que possivelmente ocorrerão.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

métodos contraceptivos

 Métodos anticoncepcionais (contraceptivos)
A prevenção da gestação não planejada é fundamental, principalmente para adolescentes e adultos jovens sexualmente ativos, que devem ser orientados precocemente, uma vez que a idade para início das relações sexuais está diminuindo cada vez mais, enquanto estão aumentando o número de adolescentes grávidas.
Os métodos contraceptivos podem ser divididos didaticamente em: comportamentais, de barreira, dispositivo intra-uterino (DIU), métodos hormonais e cirúrgicos.
A escolha do método contraceptivo deve ser sempre personalizada levando-se em conta fatores como idade, números de filhos, compreensão e tolerância ao método, desejo de procriação futura e a presença de doenças crônicas que possam agravar-se com o uso de determinado método. Como todos os métodos têm suas limitações, é importante que saibamos quais são elas, para que eventualmente possamos optar por um dos métodos. Todavia, na
orientação sobre os métodos anticoncepcionais deve ser destacada a necessidade da dupla proteção (contracepção e prevenção as DST e HIV/AIDS), mostrando a importância dos métodos de barreira, como os preservativos masculinos ou femininos.
A) Métodos comportamentais:
Método Rítmico ou Ogino-Knaus (do calendário ou tabelinha): procura calcular o início e o fim do período fértil (já explicado anteriormente no ciclo menstrual) e somente é adequado para mulheres com ciclo menstrual regular. A mulher deve ser orientada, inicialmente, a marcar no calendário os últimos 6 a 12 ciclos menstruais com data do primeiro dia e duração, calculando então o seu período fértil e abstendo-se de relações sexuais com contato genital neste período. É pouco eficaz se não for combinado com outros métodos, como preservativos ou espermicidas, pois depende da abstenção voluntária nos períodos férteis da mulher, onde a libido (desejo sexual) se encontra em alta.
Temperatura basal: método oriundo na observação das alterações fisiológicas da temperatura corporal ao longo do ciclo menstrual. Após a ovulação, a temperatura basal aumenta entre 0,3 e 0,8o C (ação da progesterona). A paciente deve medir a temperatura oral, durante 5 minutos, pela manhã (após repouso de no mínimo 5 horas) antes de comer ou fazer qualquer esforço, e anotar os resultados durante dois ou mais ciclos menstruais. Esse procedimento deve ser realizado desde o primeiro dia da menstruação até o dia em que a temperatura se elevar por 3 dias consecutivos.
Depois de estabelecer qual é a sua variação normal, e o padrão de aumento, poderá usar a informação, evitando relações sexuais no período fértil. 
Uma grande desvantagem do método da temperatura é que se a mulher tiver alguma doença, como um simples resfriado ou virose, todo o esquema se altera, tornando impossível retomar a linha basal, ou saber se o aumento de temperatura é devido à ovulação ou a febre.
Método do Muco Cervical (Billing): baseia-se na identificação do período fértil pelas modificações cíclicas do muco cervical, observado no auto-exame e pela sensação por ele provocada na vagina e vulva. A observação da ausência ou presença do fluxo mucoso deve ser diária. O muco cervical aparece cerca de 2 a 3 dias depois da menstruação, e inicialmente é pouco consistente e espesso. Logo antes da ovulação, ele atinge o chamado "ápice", em que fica bem grudento. 
Testa-se colocando o muco entre o indicador e o polegar e tentando-se separar os dedos. É necessária a interrupção da atividade sexual nesta fase, permanecendo em abstinência por no mínimo 4 dias a partir do pico de produção, período em que se inicia o período infértil novamente.
Esse método também exige observação sistemática e responsabilidade por parte da mulher durante vários meses, até conhecer bem o seu ciclo e o muco. No entanto, qualquer alteração provocada por doença, ou quando a mulher tem pouco ou muito muco, o método se torna pouco confiável.
Coito interrompido: baseia-se na capacidade do homem em pressentir a iminência da ejaculação e neste momento retirar o pênis da vagina. Tem baixa efetividade, levando à disfunção sexual do casal, e deve ser desencorajado.
B) Métodos de Barreira
 
Estes métodos impedem a ascensão dos espermatozóides ao útero, sendo fundamentais na prevenção das DST e AIDS. Junto com a pílula anticoncepcional e o coito interrompido, são os métodos não definitivos mais utilizados.
Condom ou camisinha ou preservativo: quase todas as pessoas podem usar; protege contra doenças sexualmente transmissíveis, inclusive AIDS; previne doenças do colo uterino; não faz mal a saúde; é de fácil acesso.
condom masculino é um envoltório de látex que recobre o pênis, retendo o esperma no ato sexual, impedido o contato deste e de outros microrganismos com a vagina e o pênis ou vice-versa.
Uso da masculina: desenrolar a camisinha no pênis ereto, antes de qualquer contado com a vagina, ânus ou boca. Deve ser retirada do pênis imediatamente após a ejaculação, segurando as bordas da camisinha para impedir que os espermatozóides escapem para a vagina.
A camisinha possui lado certo para desenrolar, para saber qual é o correto, basta tentar desenrolar se não der ou for muito complicado vire a pontinha para o outro lado.
Depois de retirá-la da embalagem, deve-se apertar a pontinha (dando uma leve torcidinha) para evitar que fique com ar porque, se ficar com ar, ela pode estourar com mais facilidade. Lembre-se que o pênis deve estar ereto (duro).
Segurando a ponta apertada ir desenrolando a camisinha sobre o pênis até chegar à base. Depois de desenrolar até a base evite ficar passando a mão, pois pode retirar o lubrificante e fazer com que a camisinha estoure com mais facilidade. Agora está tudo pronto para se ter uma relação sexual protegida.
A camisinha deve ficar desta forma no pênis.
Quais as chances de que a camisinha masculina falhe?  
A taxa de falha varia de 3 a 14 mulheres em 100 podem ficar grávidas em um ano de uso.
  
condom feminino constitui-se em um tubo de poliuretano com uma extremidade fechada e a outra aberta acoplado a dois anéis flexíveis também de poliuretano na cérvice uterina, paredes vaginais e vulva. O produto já vem lubrificado devendo ser utilizado uma única vez, destacando-se que o poliuretano por ser mais resistente que o látex pode ser utilizado com vários tipos de lubrificantes.
Uso da feminina: retirar da embalagem somente na hora do uso. Flexionar o anel de modo que possa ser introduzido na vagina. Com os dedos indicador e médio, empurrar o máximo que puder, de modo que fique sobrando um pouco para fora, o que deve permanecer assim durante a relação. Retirar logo após a ejaculação, rosqueando o anel para que não escorra o líquido seminal para dentro da vagina.
Se usada corretamente, sua eficácia é alta, varia de 82 a 97%.
Efeitos colaterais: alergia ou irritação, que pode ser reduzida trocando a marca e tipo e com uso de lubrificantes à base de água.

Diafragma:é um anel flexível, coberto por uma membrana de borracha fina, que a mulher deve colocar na vagina, para cobrir o colo do útero. Como uma barreira, ele impede a entrada dos espermatozóides, devendo ser utilizado junto com um espermicida, no máximo 6 horas antes da relação sexual. A adesão da paciente depende da utilização correta do dispositivo. A higienização e o armazenamento corretos do diafragma são fatores importantes na prevenção de infecções genitais e no prolongamento da vida útil do dispositivo. Por apresentar vários tamanhos (de acordo com o tamanho do colo uterino), deve ser indicado por um médico para uma adequação perfeita ao colo uterino. Deve ser usado com espermicida. Recomenda-se introduzir na vagina de 15 a 30 minutos antes da relação sexual e só retirar 6 a 8 horas após a última relação sexual de penetração.
  
Esponjas e Espermicidas: as esponjas são feitas de poliuretano, são adaptadas ao colo uterino com alça para sua remoção e são descartáveis (ao contrário do diafragma), estão associadas a espermicidas que são substâncias químicas que imobilizam e destroem os espermatozóides, podendo ser utilizados combinadamente também com o diafragma ou preservativos. Existem em várias apresentações de espermicidas: cremes, geléias, supositórios, tabletes e espumas.
Dispositivo Intra-Uterino (DIU): os DIUs são artefatos de polietileno, aos quais podem ser adicionados cobre ou hormônios, que são inseridos na cavidade uterina exercendo sua função contraceptiva. Atuam impedindo a fecundação, tornando difícil a passagem do espermatozóide pelo trato reprodutivo feminino.
Os problemas mais freqüentes durante o uso do DIU são a expulsão do dispositivo, dor pélvica, dismenorréia (sangramentos irregulares nos meses iniciais) e aumento do risco de infecção (infecção aguda sem melhora ou infecções persistentes implicam na remoção do DIU). Deve ser colocado pelo médico e é necessário um controle semestral e sempre que aparecerem leucorréias (corrimentos vaginais anormais). 
 
Mulheres que têm hemorragias muito abundantes ou cólicas fortes na menstruação, ou que tenham alguma anomalia intra-uterina, como miomas ou câncer ginecológico, infecções nas trompas, sangramentos vaginais ou alergia ao cobre não podem usar o DIU.  Não é aconselhado para nulíparas (mulheres que nunca engravidaram).
A gravidez raramente ocorre (eficácia alta, variando de 95 a 99,7%) com risco de abortamento no 1o e 2o trimestres. A retirada do DIU pode ser feita após avaliação ultra-sonográfica, considerando os riscos para o embrião. Se a retirada não for possível por riscos de abortamento, a paciente deve ser acompanhada a intervalos curtos de tempo e orientada em relação a sangramentos vaginais e leucorréias.
Lançado recentemente no Brasil, o Mirena é um novo método endoceptivo, como oDIU. Trata-se de um dispositivo de plástico ou de metal colocado dentro do útero. É um DIU combinado com hormônios.  Tem forma de T, com um reservatório que contém 52 mg de um hormônio chamado levonogestrel que age na supressão dos receptores de estriol endometrial, provocando a atrofia do endométrio e inibição da passagem do espermatozóide através da cavidade uterina.
O Mirena atua liberando uma pequena quantidade de hormônio diretamente da parede interna do útero, continuamente por cinco anos.  Ele também  torna o muco do cérvix (colo do útero) mais espesso, prevenindo a entrada do esperma. A dosagem é equivalente a tomar duas a três mini-pílulas por semana. A diferença do Mirena em relação aos outros dispositivos intra-uterinos é que ele evita muitos efeitos colaterais.
Vantagens:
  • A menstruação pode desaparecer completamente em algumas mulheres após poucos meses.
  • Tem duração de cinco anos.
  • Método seguro (1 a cada 1000 mulheres poderão engravidar).
  • Risco de gravidez ectópica reduzido (cerca de 2 a cada 10.000 mulheres ao ano).
  • Reduz dores menstruais.
As desvantagens são semelhantes às do DIU.
Índice de falha:  0.1%
D) Anticoncepção Hormonal
Anticoncepcional Hormonal Combinado Oral (AHCO): o AHCO consiste na utilização de estrogênio associado ao progesterona, impedindo a concepção por inibir a ovulação pelo bloqueio da liberação de gonadotrofinas pela hipófise. Também modifica o muco cervical tornando-o hostil ao espermatozóide, altera as condições endometriais, modifica a contratilidade das tubas, interferindo no transporte ovular.
Existem diversos tipos de pílulas. As mais comumente receitadas são:
  1. pílulas monofásicas: toma-se uma pílula por dia, e todas têm a mesma dosagem de hormônios (estrogênio e progesterona). Começa-se a tomar no quinto dia da menstruação até a cartela acabar. Fica-se sete dias sem tomar, durante os quais sobrevém a menstruação.
  2. pílulas multifásicas: toma-se uma pílula por dia, mas existem pílulas com diferentes dosagens, conforme a fase do ciclo. Por isso, podem ter dosagens mais baixas, e causam menos efeitos colaterais. São tomadas como as pílulas monofásicas, mas têm cores diferentes, de acordo com a dosagem e a fase do ciclo: não podem ser tomadas fora da ordem.
  3. pílulas de baixa dosagem ou minipílulas:  têm uma dosagem mais baixa e contém apenas um hormônio (geralmente progesterona); causando menos efeitos colaterais. São indicadas durante a amamentação, como uma garantia extra para a mulher. Devem ser tomadas todos os dias, sem interrupção, inclusive na menstruação.
Idealmente, a pílula só deve ser tomada depois de se fazer um exame médico completo em um ginecologista, que receitará a mais adequada para cada caso.
Desvantagens:
  • Pode causar efeitos colaterais em algumas mulheres, como náusea, sensibilidade dos seios, ganho de peso ou retenção de água, alterações no humor, manchas na pele, dor de cabeça, aumento na pressão sangüínea.
  • Em algumas mulheres podem causar riscos à saúde. Desta forma,  mulheres fumantes, com problemas cardíacos, com doenças do fígado e do coração, hipertensão, suspeita de gravidez, flebite ou varizes, glaucoma, enxaqueca, derrame, ou obesidade não devem usar pílulas.
  • É menos efetiva quando tomada com algumas drogas. Certas medicações, especificamente antibióticos interferem na ação das pílulas, tornando o controle menos efetivo.
  • Uma falha no esquema de tomar a pílula pode cancelar ou diminuir sua efetividade.
  • Tomada por muito tempo, pode aumentar o risco de câncer de mama.
  • Não é recomendada para mulheres com menos de 16 ou mais de 40 anos.
Pílula pós-coito ou pílula do dia seguinte: a anticoncepção de emergência é um uso alternativo de contracepção hormonal oral (tomado antes de 72 horas após o coito) evitando-se a gestação após uma relação sexual desprotegida. Este método só deve ser usado nos casos de emergência, ou seja, nos casos em que os outros métodos anticoncepcionais não tenham sido adotados ou tenham falhado de alguma forma, como esquecimento, ruptura da caminsinha, desalojamento do diafragma, falha na tabelinha ou no coito interrompido, esquecimento da tomada da pílula por dois ou mais dias em um ciclo ou em caso de estupro. Este contraceptivo contém o levonorgestrel, que é um tipo de progesterona. O levonorgestrel previne a gravidez inibindo a ovulação, fertilização e implantação do blastocisto.
É importante esclarecer que essas não são pílulas de aborto e não causam aborto, e elas não ajudarão se a mulher já estiver grávida. Ela pode ajudar somente a prevenir a gravidez. Esta medida tem causado vários efeitos colaterais e não deve ser usada regularmente.
Um tablete original contém dois comprimidos. O primeiro comprimido deve ser tomado no máximo 72 horas após a ocorrência de uma relação sexual desprotegida (nunca após esse prazo). O segundo deve ser tomado 12 horas após o primeiro. Se ocorrer vômito, a dose deve ser repetida.
Nem sempre surte resultados e pode ter efeitos colaterais intensos. Os sintomas mais comuns são náusea, dores abdominais, fadiga, dor de cabeça, distúrbio no ciclo menstrual, tontura, fragilidade dos seios, e, em casos menos comuns, diarréia, vômito e acnes.
Com efeito semelhante, podem ser utilizados quaisquer anticonceptivos hormonais orais contendo apenas progesterona ou combinados, contendo 0,25 mg de levonorgestrel e 0,05 mg de estinilestradiol (Evanor, Neovlar) ou contendo 0,15 mg de levonorgestrel e 0,03 mg de etinilestradiol (Microvlar, Nordette).
Índice de falha:
Se usada até 24 horas da relação - 5 %.
Entre 25 e 48 horas - 15 %.
Entre 49 e 72 horas - 42 %.
Injetáveis: os anticoncepcionais hormonais injetáveis são anticoncepcionais hormonais que contém progesterona ou associação de estrogênios, para administração parenteral (intra-muscular ou IM), com doses hormonais de longa duração.
Consiste na administração de progesterona isolada, via parenteral (IM), com obtenção de efeito contraceptivo por períodos de 1 ou 3 meses, ou de uma associação de estrogênio e progesterona para uso parenteral (IM), mensal.



Injeção Mensal
Injeção Trimestral
Injeção mensal
Injeção Trimestral

Quais as chances de que a injeção falhe?
A taxa de falha na injeção mensal varia de 0.1% a 0.6% ou seja, de cada mil mulheres que usam durante um ano, de uma a seis engravidam. A taxa de falha da injeção trimestral é de 0,3% ou seja, de cada mil mulheres que usam durante um ano, apenas três engravidam.
A injeção pode fazer mal para a saúde?
  • Alterações do ciclo menstrual: pequeno sangramento nos intervalos entre as menstruações, sangramento prolongado, e amenorréia (ausência de menstruação)
  • Ganho de peso
  • Dor de cabeça leve
  • Vertigens
Outros métodos hormonais
IMPLANON (implante hormonal): microbastão de hormônio sintético similar à progesterona, que é implantado no antebraço (com anestesia local) e inibe a ovulação. Dura três anos.



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Nuvaring®: é um anel vaginal contendo Etonogestrel e Etinilestradiol que é colocado na vagina no 5º dia da menstruação, permanecendo nesta posição durante três semanas.
A maior vantagem é que a mulher não precisará tomar a pílula todo dia e nem esquecerá. Outra vantagem é que os hormônios serão absorvidos diretamente pela circulação evitando alguns efeitos colaterais desagradáveis da pílula oral.


NuvaRing® pode ser colocado com a mulher deitada, agachada, ou em pé.
O anel após ser retirado da embalagem deve ser flexionado conforme visto na figura.
A mulher deve introduzi-lo na vagina empurrando-o com o dedo até não senti-lo mais.
NuvaRing® após colocado não é sentido pela paciente.
A colocação é no 5º dia da menstruação e deve permanecer no local por 21 dias.
Para retirar o Nuvaring® basta inserir o dedo na vagina e puxar o anel.
Deverá ser feita uma pausa de 7 dias e NOVO anel deve ser utilizado por mais 21 dias.
Evra® (adesivo anticoncepcional): Foi lançado no Brasil em Março de 2003 o Evra®. O Evra é um adesivo anticoncepcional que deve ser colado na pele, em diversos locais do corpo, permanecendo na posição durante uma semana.
A maior vantagem é que a mulher não precisará tomar a pílula todo dia e nem esquecerá. Outra vantagem é que os hormônios serão absorvidos diretamente pela circulação evitando alguns efeitos colaterais desagradáveis da pílula oral.
Veja onde pode ser colocado o Evra:
   
A maior vantagem é que a mulher não precisará tomar a pílula todo dia e nem esquecerá. Outra vantagem é que os hormônios serão absorvidos diretamente pela circulação evitando alguns efeitos colaterais.
E) Métodos definitivos
Laqueadura tubária e Vasectomia: a esterilização (laqueadura tubária e vasectomia) um método contraceptivo cirúrgico e definitivo, realizado na mulher através da ligadura ou corte das trompas impedindo, o encontro dos gametas masculino e feminino e no homem, pela ligadura ou corte dos canais deferentes (vasectomia), o que impede a presença dos espermatozóides no líquido ejaculado. Quando houver indicação de contracepção cirúrgica masculina e, principalmente, a feminina deve ser baseada em critérios rígidos, observando-se a legislação vigente.
Saiba mais sobre os métodos anticoncepcionais: